A Síndrome do Pânico é um transtorno de caráter psicológico, emocional e físico que afeta 280 milhões de pessoas, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde). A doença é limitante e tem se tornado cada vez mais comum e preocupante devido à rotina estressante e acelerada nos dias de hoje. Quem sofre com o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) ou a depressão está mais propício a ter crises de pânico que, entre os principais sintomas, apresenta:
- Taquicardia
- Respiração ofegante
- Dores no peito
- Tremores
- Tontura
- Tensão muscular
- Calafrios
- Medo extremo de que algo ruim vá a acontecer
Os momentos de crise podem durar entre 10 a 30 minutos normalmente e acontecem de forma inesperada e súbita, sem uma causa específica. A aceitação e apoio de familiares e amigos próximos é essencial para a recuperação do indivíduo.
Entender o que é o transtorno e seus principais sintomas já é um passo para ajudar alguém em crise. Mas existem outras dicas que podem te ajudar a manter a calma e fazer com que a pessoa se sinta mais segura e confortável diante da situação. Confira sete delas aqui.
1. Identificar a causa
O primeiro passo é entender o que causou a crise na pessoa e afastá-la daquela situação. Isso vai ajudá-la a sentir-se mais segura e menos exposta ao perigo e, aos poucos, acalmá-la. Uma caminhada leve para tirar a pessoa do ambiente em que está, por exemplo, também tem outros fatores positivos: ajuda a produzir endorfina, hormônio que traz sensações de bem-estar, e a controlar a respiração.
Limitar os estímulos é importante para que a pessoa se acalme, Assim, procure um lugar tranquilo, com menos informações visuais e ruídos. Quanto menos esforço o indivíduo fizer, mais fácil será para que ele se concentre em outra coisa que não a crise de pânico que está passando.
2. Concentração
Se puder, peça para que a pessoa descreva o ambiente em que está ou que preste atenção à sua voz para mudar o foco da mente. Existe uma técnica para ajudar a pensar no “aqui e agora” que é pedir para que o outro descreva coisas que pode ver no espaço, coisas que pode tocar, sons que consegue ouvir, cheiros que pode identificar e algo que consegue sentir o sabor.
3. Respiração
Outra dica que pode ajudar é fazer com que a pessoa se concentre na respiração. Além de tirar o foco da crise de pânico, a respiração mais lenta diminui as sensações de ansiedade, tensão e dores no peito, facilitando as trocas gasosas de oxigênio e gás carbônico. Uma forma de fazer isso é incentivar a pessoa a inspirar contando até quatro e depois expirar fazendo a mesma coisa, enchendo os pulmões de forma lenta.
4. Positividade
É importante que você esteja tranquilo e passe essa tranquilidade para a outra pessoa por meio da linguagem corporal e com um tom suave e calmo. Acolha quem está passando pela crise de pânico e ouça com atenção, sem julgamentos e sem desprezar o que o outro está sentindo.
Passe mensagens positivas e que mostrem que a pessoa consegue superar aquela situação, que é forte. Uma dica é incentivá-la a imaginar seu “lugar feliz”, um lugar onde ela se sinta bem, em harmonia e equilíbrio consigo mesma e com o mundo, se desconectando do que a está fazendo mal.
Usar um refúgio mental ajuda no controle das crises e na diminuição do estresse e tensão causados por ela. Essa dica estimula as sensações de calma e relaxamento, além de acolhimento e positividade durante o pânico.
5. Medicação
Se a pessoa toma alguma medicação prescrita por um médico, pergunte, gentilmente, onde está e incentive-a de forma gentil a tomar. Nunca obrigue ou force de forma agressiva, porque isso pode agitá-la ainda mais e piorar a crise. Em hipótese alguma também estimule alguém a se automedicar sem prescrição médica adequada, pode ser muito perigoso para a saúde do paciente.
6. Óleos essenciais de lavanda
Se estiver em casa ou em algum lugar com fácil acesso a essências de lavanda, incentive a pessoa a inalá-la. Os óleos essenciais são concentrados de plantas e garantem efeito calmante e relaxante, ajudando no equilíbrio da mente e do corpo. Harmonizar corpo e mente pelo cheiro da lavanda é também uma forma de estimular um estímulo externo por vez, diminuindo a concentração em muitas informações ao mesmo tempo.
7. Ajuda especializada
Quando a crise passar, apoie a pessoa que sofre com a Síndrome do Pânico para procurar ajuda especializada e se tratar, para evitar que aquelas situações voltem a acontecer. É essencial que o quadro seja acompanhado de forma adequada e constante para que a pessoa se sinta mais segura e consciente.
Uma das opções de tratamento é a Hipnoterapia. A metodologia é completamente segura e eficaz e seus efeitos positivos podem ser percebidos em pouco tempo. Uma das principais vantagens dessa ferramenta é que ela ajuda o paciente a entender as causas da Síndrome do Pânico através do autoconhecimento.
Elas geralmente estão relacionadas a experiências traumáticas e estressante pelas quais o indivíduo passou e que servem de gatilho para as crises. Por meio da hipnose e da concentração da mente no subconsciente, o hipnoterapeuta e o paciente buscam esses eventos no passado e descobrem de que forma eles afetam no seu equilíbrio e bem-estar emocional e psicológico.
Além disso, a Hipnoterapia ajuda o indivíduo a desenvolver técnicas internas de relaxamento para utilizá-las durante as crises e a fim de evitá-las. Com isso, a pessoa que sofre com o pânico vai se sentir mais segura e autoconfiante, elevando também a autoestima e fazendo com que ela tenha mais momentos de plenitude e harmonia.
A metodologia é indicada para quem conhece pessoas que sofrem com a Síndrome do Pânico para que elas possam manter a calma diante das crises e ajudar de forma eficiente e tranquila.
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