No artigo de hoje vamos listar algumas dicas para trabalhar a autoestima na educação infantil. Comecemos pela definição conceitual do termo.
Definição de autoestima
A autoestima é um conjunto de percepções sobre a nossa identidade, sobre as virtudes e defeitos que por ora apresentamos, que desencadeia sentimentos que nos auxilia a exercer eficientemente tarefas que nos são caras ou desestimula ou prejudica a performance na execução das mesmas. Ou seja, é uma espécie de regulador do equilíbrio emocional.
Se a percepção que adquirimos de nós mesmos é negativa ou sempre negativa, a autoestima será precária, baixíssima, o que despertará sentimentos de insegurança, frustração, melancolia. Se cultivarmos uma imagem superpositiva, infalivelmente, de nossas capacidades, nossa confiança estará sempre nas alturas o que motivará a absorção de uma realidade romantizada, idealizada, que não tem amparo nas bases sólidas do que é indiscutivelmente real, ocasionando grandes frustrações.
No entanto, os que recebem os cuidados do cultivo de uma autoestima infantil equilibrada, terão menos dificuldades em lidar com as conquistas e decepções inescapáveis a todo ser social, o que certamente contribuirá para uma vida emocional saudável, requisito, ainda que o histórico não seja isento de exceções, diga-se, observável em pessoas plenamente realizadas.
E se os pais desejam que seus filhos não sofram com problemas relacionados a baixa autoestima infantil, é preciso ter ciência que os seus atos são os grandes responsáveis pelas percepções que eles adquirem de si. Sendo nocivas a autoconfiança, poderão enfrentar grandes dificuldades de superarem seus bloqueios, em um processo que pode duram anos ou uma vida inteira – isto se conseguirem, por fim, libertarem-se das crenças depreciadoras.
Para evitar tal tipo de transtorno, recomenda-se incorporar as orientações listadas abaixo no seu modo de interagir com os filhos, caso já não o faça:
Reforço positivo
É um dos métodos de como trabalhar a autoestima na educação infantil. Consiste em trabalhar a satisfação própria da criança ao realizar uma tarefa. Por exemplo, quando ela conseguir fazer algo sozinha, por mais simples que seja, como ficar de pé ou comer de talher, a elogie, parabenize por ter se demonstrado capaz de fazer uma ação sem ajuda.
Pequenos desafios
Ainda sobre o tópico de auto satisfação, um recurso interessante é apresentar pequenos desafios para que o infanto faça sem a ajuda de ninguém, como guardar uma muda de roupa, achar um objeto no armário, abrir e fechar a torneira etc.
Comportamento, sim, indivíduo, não
Ao trabalhar a autoestima na educação infantil evite direcionar críticas diretamente a criança em si a plenos pulmões, criando rótulos depreciativos ou fazendo comparações desfavoráveis. Isso prejudicará muito a sua capacidade de se autogovernar, controlar as emoções.
O receio de um novo insucesso e das críticas duras a impedirá de se submeter a riscos, de saber lidar com as frustrações. Tentará a todo custo impedir que “descubram” a sua inferioridade.
Ao invés disso, aponte que o problema não se trata de um defeito congênito, ou seja, próprio da natureza dela, mas do comportamento momentâneo que exibe; que é algo que pode ser ajustado. Basta que tenha disciplina, ciência, atenção.
Proceda dessa forma: cobre para que modifique a conduta e explique o porquê é necessário que a mudança seja feita.
Não seja exigente com resultados
Não é saudável para a autoestima na educação infantil ser inflexível quanto a apresentação de resultados que primem sempre pela excelência. É descabido e injusto cobrar um desempenho de um superdotado se a criança não aparenta tal qualidade, o que não será impeditivo para que venha a ser um adulto repleto de realizações. Do contrário, enfrentará problemas de autonomia.
Valorize o esforço, o empenho, a dedicação, pois o comprometimento em ser bem sucedido é a característica necessária para se render frutos.
Não seja superprotetor
Quando os pais tentam a todo custo evitar que seus filhos sofram frustrações assumindo sempre a dianteira para fazer as atividades que competem aos pequenos, a tendência é torná-los excessivamente dependentes e inseguros.
Conclusão
É necessário trabalhar a autoestima na educação infantil de modo que as crianças se desenvolvam bem estruturadas emocionalmente, aptas a lidar com os êxitos e insucessos inerentes da vida em sociedade sem passar por grandes abalos derivados de percepções errôneas.
As recomendações para evitar sintomas de baixa autoestima infantil foram:
- Elogiar cada nova conquista;
- Proporcionar pequenos desafios;
- Criticar o comportamento ao invés do indivíduo;
- Não ser exigente com os resultados, mas com o esforço;
- Evitar a superproteção.
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