Você já se sentiu mal depois de passar um tempo nas redes sociais? Já pensou que a sua vida não é tão boa quanto a de um amigo, familiar ou personalidade famosa? Também se comparou e teve a sensação de que algo faltava na sua vida e você não era capaz? Nas redes sociais, a vida é perfeita e repleta de momentos felizes. Não parece existir problema ou imperfeição na vida pessoal, afetiva ou profissional: todos conseguem equilibrar perfeitamente cada momento, como estudos, trabalho, atividade física, alimentação, vida social, entre outros.

Estar conectado é muito comum. Instagram, Twitter, TikTok, Facebook, LinkedIn, WhatsApp…todas essas plataformas fazem do compartilhar a vida um hábito. Esses espaços divulgam apenas o que é belo e inspirador, mas, muitas vezes, tem o efeito contrário: ao invés de inspirar, fazem com que as pessoas se sintam inferiores. As comparações passam a ser frequentes e a autoestima é prejudicada, gerando ansiedade e outros transtornos mentais.

Pesquisas indicam que existe uma relação entre o tempo que um indivíduo passa nas redes sociais e a autoestima. Segundo os estudiosos, muitas pessoas foram em busca de cirurgias plásticas e outros procedimentos estéticos para melhorar a aparência e, assim, aparecer nas selfies e fotos postadas.

Em 2019, o Instagram, uma das redes sociais mais populares do mundo, retirou o número de curtidas das postagens. A iniciativa tem como objetivo proteger a autoestima dos usuários, já que o número de curtidas e o engajamento poderiam ser fatores essenciais para definir se uma pessoa é relevante ou não em muitos grupos sociais.

Porém, as redes sociais transmitem ideias equivocadas da realidade: além de mostrar apenas uma parcela da vida, ali existem edições e filtros – que, inclusive, alteram e interferem na beleza natural de cada um. Mas nas plataformas, muitas vezes são criados personagens e ilusões para se passar uma imagem e essa postura pode ser prejudicial tanto para quem posta quanto para quem recebe o conteúdo.

Hoje, vou falar um pouco sobre a relação entre autoestima e redes sociais, as consequências que essa “dependência” pode causar e como a hipnoterapia pode ajudar.

Quais são as consequências do uso excessivo de redes sociais na autoestima?

Além da redução da autoestima, o uso excessivo das redes sociais e comparações extremas pode gerar outros problemas na saúde física e mental de um indivíduo. Um dos efeitos é o aumento da ansiedade. Quando o usuário de redes sociais percebe que não está conseguindo alcançar os padrões de vida “perfeita”, apresentados nas redes, ele passa a ficar mais ansioso. A busca de tornar um único objetivo de vida, mas os padrões inalcançáveis estão em constante mudança e a ansiedade pode se tornar uma doença – o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG).

Outra consequência são os distúrbios de autoimagem. O indivíduo passa a projetar imagens e fazer o possível e o impossível para alcançá-las. Por exemplo, é comum que muitas mulheres busquem a magreza extrema após passarem muito tempo expostas a perfis de outras mulheres muito magras. Bulimia e anorexia são alguns dos distúrbios alimentares que podem ser resultado desse tipo de conteúdo consumido em excesso.

Esses problemas também afetam homens. Muitos deles buscam estereótipos de modelos mais musculosos e se impõem esse padrão de beleza. A consequência disso também podem ser problemas de autoimagem e transtornos alimentares. O que poderia ser um estímulo para uma vida mais saudável pode se tornar uma doença mental ou até física.

Como a hipnoterapia pode ajudar?

A hipnoterapia é uma metodologia capaz de ajudar o indivíduo a se proteger e até superar as consequências do uso das redes sociais na autoestima. Para isso, é importante entender que a autoestima é um conceito desenvolvido ao longo do tempo por cada pessoa. Fracassos, sucessos, medos, inseguranças e críticas: tudo fica armazenado na mente e, a forma como essas experiências são processadas acaba formando a autoestima.

Muitas vezes, a baixa autoestima nada mais é do que o reflexo de crenças negativas criadas a partir da visão dos outros sobre nós mesmos. Com o autoconhecimento, um dos pilares da hipnoterapia, o indivíduo passa a entender melhor o seu potencial e abraçar suas limitações.

Trabalhar a autoestima é também praticar a autoaceitação. A partir daí, o hábito de fazer autocríticas para de existir e você se torna mais seguro sobre suas capacidades e dá menos valor para o que os outros pensam.

Com essa evolução pessoal, o indivíduo passa a rever as metas que coloca para si mesmo. Quando as metas são intangíveis, o sentimento de frustração e ansiedade cresce, mas, uma vez que você entende seus pontos fortes e suas limitações, é possível almejar sonhos reais. Este é um cuidado com a saúde mental muito importante em tempos de popularidade das redes sociais.

A hipnoterapia, além de ajudar a fortalecer a autoestima, faz com que o indivíduo enxergue e celebre cada vitória de sua vida. Cada degrau alcançado no crescimento pessoal e profissional é validado, longe das comparações com os outros.

Por mim, a metodologia é uma ponte para que você desenvolva hábitos de vida mais saudáveis, deixando de lado as barreiras que te impedem. Conviver mais com quem você ama, se alimentar de forma balanceada, praticar atividades físicas regularmente e até diminuir o tempo de uso das redes sociais são algumas dessas práticas que vão transformar a sua vida e fazer do sucesso e da plenitude dois pilares nos seus dias.

Moshé Bergel

Moshé Bergel tem formação internacional em Hipnoterapia pela NGH (National Guide of Hypnosis) e pela Tess (formação mais completa do Brasil em hipnoterapia). É também formado pela TRI – Terapia de Reintegração Implícita Método Kraisch), em Terapia da Linha do Tempo e Master em PNL

Tem formação em Coaching pelo ISC (Internacional Society of Coaching) , Coaching Emocional (Metaprocessos) e Coaching Estrutural Sistêmico (Metaforum), e em seus atendimentos utiliza também os princípios da Constelação Familiar, pois entende que a harmonia sistêmica é imprescindível para o equilíbrio individual.

Para acessar suas formações completas acesse https://moshebergel.com.br/. 

A hipnose é usada como uma ferramenta terapêutica há décadas, tanto no Brasil como em outros países importantes, como os EUA, e é reconhecida como um tratamento alternativo eficaz para lidar com diversas desordens psíquicas.

E mais: a hipnoterapia fornece resultados mais rápidos e eficientes que a abordagem psicanalítica tradicional, pois acessa de forma mais direta e profunda o subconsciente das pessoas, permitindo intervenções assertivas e profundas, resultando em mudanças nos padrões emocionais e comportamentais

Para mais informações, entre em contato: (11) 98760-5121 / (11) 4673-3819 / [email protected]