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Como um trauma é formado? Entenda de que forma o seu corpo reage

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As experiências são essenciais para que nós formemos nossa identidade. Juntamente com crenças, personalidade e valores que adquirimos ao longo da vida, as vivências criam padrões mentais sobre a forma como nos comportamos e pensamos. Você já viveu algum trauma, como, por exemplo, um assalto, e até hoje tem medo que a situação se repita e, por isso, evita sair na rua à noite? De forma simplificada, é assim que podemos entender o impacto das experiências na nossa vida.

Quase toda a população passa, em algum momento, por um evento potencialmente traumático. Claro que, uma vivência é experimentada de forma diferente dependendo de cada indivíduo. Sendo assim, passar por um assalto ou abuso na infância não significa, necessariamente, que você sofre com um trauma.

Mas o que é uma experiência traumática? De maneira geral, um trauma é um acontecimento indesejado e inesperado que gera danos ou lesões ao indivíduo. De forma violenta ou não, isso significa que o corpo e a mente não estavam preparados para receber o fator externo em questão e, assim, acabam causando perturbações emocionais, físicas e psicológicas.

Geralmente, as experiências traumáticas são decorrentes de algum tipo de risco e dano à integridade física e/ou à vida da pessoa ou de outro indivíduo. Dentre as causas mais comuns de traumas, estão:

  • Violência física
  • Violência psicológica
  • Violência sexual
  • Acidentes
  • Desastres naturais – como enchentes, furacões ou tsunamis
  • Assaltos
  • Morte de entes queridos
  • Separação
  • Abandono
  • Negligência

E como um trauma é formado? Do ponto de vista fisiológico, ao se deparar com uma situação de risco e perigo, o nosso organismo tem uma resposta padrão aos estímulos externos: produzir hormônios como adrenalina e cortisol, a fim de preparar o corpo para fugir daquela experiência. É a liberação dessas enzimas que faz com que nós estejamos sempre em “estado de alerta” e prontos para escapar dessas experiências, buscando o conforto.

A liberação alta de cortisol e adrenalina causam as sensações de estresse e ansiedade a curto e longo prazo. Por exemplo, na hora, o indivíduo pode reagir correndo e gritando. Com o passar do tempo, os sintomas podem ser mais constantes, gerando hipervigilância, mudanças momentâneas de humor, flashbacks em diferentes momentos do dia, ataques de pânico, fadiga e até transtornos alimentares.

A descarga dos hormônios acontece também quando não conseguimos reagir e paralisamos diante de situações de perigo. Nesse caso, a ação não se completa – muitas vezes por instinto – e a adrenalina e cortisol ficam “presos” no nosso organismo. É aí que o trauma se instala. De uma forma ou de outra, reagindo ou não, uma experiência se torna traumática porque nós não fomos capazes de impedir que ela acontecesse e tivemos algum tipo de prejuízo desencadeado. Outra mudança fisiológica que acontece durante uma experiência como essa é a hiperativação da amígdala, conhecida como o “centro do medo”.

Depois que o evento passa, muitos indivíduos não procuram ajuda por achar que o medo é uma reação normal, ou por vergonha. Quando o corpo não externa, as chances de desenvolver Transtorno de Estresse Pós Traumático (TEPT) ou Transtorno de Estresse Agudo (TEA) são maiores. Esses problemas se caracterizam pelo alto nível de ansiedade e a limitação na vida pessoal e profissional através da fuga de contextos que se relacionem com a experiência vivida.

O evento fica arquivado, de alguma forma, nas redes de memórias, por meio de pensamentos, sensações corporais, registros auditivos, olfativos ou visuais. Ao longo do tempo, essas lembranças vão aparecendo na vida do indivíduo, tendo ele consciência do que está acontecendo, ou não.

Mas nem sempre lembramos e as experiências ficam no nosso subconsciente. Inclusive, esse sintoma é comum para quem sofre com traumas: a incapacidade de lembrar do evento que o causou. Isso acontece porque, muitas vezes, a memória vem de formas diferentes, como as reações que o indivíduo teve na hora do trauma – tensão muscular, taquicardia e náuseas – ou por meio do subconsciente, como nos sonhos, por exemplo.

Por esse motivo que a Hipnoterapia é uma das melhores opções para tratar e superar uma experiência traumática. A metodologia ajuda o indivíduo a encontrar a raiz do trauma, a partir do acontecimento vivido, mas não tenta apagar essa memória, como muitas pessoas pensam. Na verdade, através do transe hipnótico, o profissional ajuda a pessoa a ressignificar aquele evento e transformá-lo em um aprendizado, mostrando que o perigo já não existe mais.

E como funciona a mudança de vida, na prática? A Hipnoterapia também ajuda a reprogramar os padrões mentais que prejudicam o desempenho do indivíduo na vida pessoal e profissional. Assim, os comportamentos e pensamentos que sabotam o seu crescimento por causa do medo originado do trauma, deixam de existir e são substituídos por padrões positivos.

Esses passos são essenciais para que o indivíduo retome o controle da sua vida e consiga evoluir e alcançar a felicidade. Por meio do equilíbrio, harmonia e plenitude mentais, os acontecimentos negativos são deixados para trás, servindo apenas como aprendizado, e os caminhos trilhados serão em direção à positividade.

Se você passou por uma experiência com potencial de se tornar um trauma, procure ajuda para evitar que esse problema afete negativamente a sua vida. E ainda: se você sente que algo está atrapalhando a sua evolução, mas você não lembra o que pode ter acontecido, procure ajuda, pois é possível que seja algum acontecimento que esteja “bloqueado”, escondido ou “guardado” no seu subconsciente. É importante entender que o estresse e ansiedade excessivos podem afetar o seu sistema imunológico e deixar o seu organismo mais suscetível a problemas físicos.

Por isso, cuidar da mente é também cuidar do corpo. No momento em que estamos vivendo, com a pandemia do coronavírus, você deve redobrar esses cuidados e se colocar em primeiro lugar. Se tiver interesse em marcar uma sessão de Hipnoterapia, clique aqui e faça o seu agendamento. As sessões estão sendo, preferencialmente, à distância e online durante esse período, a fim de evitar a disseminação do vírus.

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