A frigidez feminina não recebe o mesmo destaque que a impotência sexual masculina, mas é um problema muito presente e causa igualmente sofrimento e muitos transtornos.

Imagine você gostar de verdade de uma pessoa, gostar de estar perto dela, querer ficar perto dela o maior tempo possível e essa percebe seu afeto e aceitar corresponder. Mas tenta corresponder com algo mais do que sua mera presença, tenta concretizar seu afeto com o símbolo universal de amor e desejo: o beijo.

No entanto, ao ver se aproximar os lábios da pessoa que ama sente uma enorme e hedionda repulsa.

Como assim? Ter repulsa de quem se ama?

Imagine ainda outra situação desagradável. Uma pessoa sente afeto sincero para com outra, essa sabe desse seu sentimento e após algum tempo nutrindo um relacionamento mais estreito, manifesta o desejo de ter uma relação sexual com ela.

Ela, após alguma relutância, aceita, contudo, apenas para não desagradar o parceiro, pois de uma maneira que não consegue explicar não sente qualquer tipo de desejo sexual para com ele. Se sente uma “morta”, sem vontade, sem desejo. Se sente mal, mas alimenta esperança que isso irá mudar durante a relação.

Mas não muda. Pior: a penetração acaba sendo um martírio, pois sente muita dor, como se estivesse sendo furada por uma agulha.

Se identificou com algumas das situações acima?

Então ligue o alerta. Essas são ocorrências típicas de frigidez feminina.

Mas calma. Tem tratamento eficaz.

Darei mais detalhes nos próximos tópicos.

Siga na leitura!

O que é frigidez feminina?

Pegando emprestado a definição do dicionário a respeito de frigidez temos: “Qualidade ou estado daquilo que é frio”. Segue: “Ausência de desejo ou de prazer”.

Definição que já diz muito sobre o que é a frigidez feminina, principalmente a segunda parte. A frigidez feminina é uma alteração na função sexual, ou seja, um rompimento do padrão esperado.

Essa alteração se caracteriza com a ausência de desejo. Essa ausência ocorre em concomitância a diminuição ou mesmo da falta de reação orgânica a excitação derivada de estímulos sexuais.

Em outras palavras, mesmo estando excitada, o organismo não responde como deveria para viabilizar o ato sexual. Por exemplo, não ocorre relaxamento muscular e lubrificação vaginal.

Sintomas da frigidez feminina

Boa parte já foi passada nos exemplos passados e na descrição acima, mas vale listar esses sintomas para melhor profundidade, organização e consulta:

• Ausência de desejo;
• Ausência de prazer;
• Falta de lubrificação;
• Repulsa a relação íntima;
• Pânico e medo (decorrentes de situações de relação sexual);
• Ansiedade, sofrimento psíquico.

Apresentar todos os sintomas não é requisito para diagnóstico de frigidez feminina e nem apresentar apenas um. Mas um conjunto deles por tempo prolongado sem dúvida merece consideração quanto a hipótese de frigidez feminina.

Consequências a qualidade de vida

Sem dúvida viver com esse transtorno traz muitas dificuldades e sofrimento.

Uma consequência provocada pelo distúrbio é despertar receio na mulher de procurar um parceiro. Para evitar o embaraço, o seu desconforto, acaba optando por ficar sozinha.

Há os casos que a mulher enfrenta os seus medos e se relaciona sexualmente, mas sem ter prazer, pelo contrário, sente apenas dor. Há ainda os casos das mulheres que se mantêm abertas a relações, mas recusam fazer sexo.

As causas da frigidez feminina

As causas da frigidez feminina são divididas em 2 grupos:

• Origem física;
• Origem psicológica.

As causas de origem física estão relacionadas a doenças que causam sequelas debilitantes e alterações hormonais.

Já as de origem psicológica se relacionam a educação sexual repressora, violência sexual sofrida na infância ou em algum momento da vida, estresse, medo de contrair uma doença sexualmente transmissível ou medo de engravidar.

Frigidez feminina tem tratamento?

Sim, há tratamento para casos dos dois grupos de causas de frigidez feminina. Começando pelos de origem física, os que são derivados de problemas hormonais são tratados conforme se trata o distúrbio hormonal em si.

Outra linha de ação envolve o receituário de medicamentos para melhorar a libido e a lubrificação vaginal.

Também se trabalha com o preparo de uma dieta rica em alimentos conhecidos por aumentar a libido.

Quanto a frigidez de origem psicológica o tratamento mais comum é via terapia sexual. Nessa terapia o casal aprende a diminuir a ansiedade, melhorar a relação com o parceiro e o conhecimento do corpo de um e de outro.

No entanto, o progresso das terapias tradicionais podem ser muito lento e por isso frustrante. Mais tempo de recuperação gera impaciência e possibilita mais imprevistos para se frequentar com a assiduidade necessária as sessões.

Há maior resistência para se abrir e discutir o problema, revelar eventos passados que expliquem o transtorno no presente.

Por esses motivos, tem-se procurado métodos alternativos para tratar de frigidez feminina e de outros transtornos de origem psicológica.

Sem dúvida, o tratamento alternativo que vem mais obtendo destaque é a hipnoterapia.

Conhecendo a hipnoterapia

Praticada e reconhecida há décadas no Brasil por órgãos de saúde como um tratamento alternativo e complementar eficaz, a hipnoterapia surpreende pelo método empregado e pela rapidez de resultados.

Se trata de um tratamento que usa a hipnose como ferramenta terapêutica. A técnica de hipnose é realmente capaz de induzir uma pessoa a um estado de transe, não se trata de uma ficção. Claro que o método em si não é tão glamouroso e impactante como costuma ser tratado na ficção, mas sua eficácia é comprovada.

Todo mundo entra em transe hipnótico ao longo do dia. Ao simplesmente desviarmos o foco da atividade que estamos fazendo para pensar em outra coisa, entramos em uma espécie de transe, ainda que curto.

A hipnose é capaz de nos levar a esse estado de forma controlada e dirigida por meio de exercícios de indução.

Como a hipnoterapia pode ajudar com a frigidez feminina?

O objetivo da hipnose na hipnoterapia não é demonstrar domínio sobre outra pessoa, aliás, o paciente não fica inconsciente durante as sessões, mas sim identificar traumas passados e alterar padrões mentais por meio de exercícios.

O paciente é induzido ao seu inconsciente, o local em que ficam armazenadas as memórias mais primitivas e reprimidas, por meio de exercícios mentais. Nesse estado, é conduzido pelas palavras do hipnoterapeuta as suas memórias passadas.

Identificado o episódio traumático é feito um trabalho de reprogramação mental para ressignificar o momento chave, fazer a mente a ter uma interpretação mais sadia do evento em si e sua participação nele.

Para mais informações sobre hipnoterapia, clique aqui[1].

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[1] Inserir link site Moshé.