Metodologia é eficaz para o tratamento e combate da doença
O tabagismo é considerado uma doença crônica causada pela dependência à nicotina, substância que está presente em produtos compostos por tabaco. O cigarro comum e o cigarro eletrônico são os mais conhecidos deles e são responsáveis por prejudicar a saúde física, mental, emocional, financeira e social de seus dependentes.
Por se tratar de uma substância psicoativa, a nicotina afeta diretamente a vida dos usuários, causando transtornos mentais e comportamentais. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabaco mata, atualmente, mais de 8 milhões de pessoas por ano – mais de 160 mil só no Brasil.
Problemas causados pelo tabaco
A nicotina se espalha por todos os tecidos do corpo dos usuários e, assim, pode causar diferentes tipos de doença – desde pulmonares a neurais. Dentre as enfermidades mais comuns estão:
- Leucemia
- Câncer de pulmão
- Câncer de pâncreas
- Câncer de fígados
- Câncer de colo do útero
- Câncer de faringe
- Câncer de boca
- Tuberculose
- Infecções respiratórias
- Asma
- Impotência sexual
- Catarata
- Hipertensão
Além das doenças, o tabagismo também é responsável por alterações no estado emocional do paciente. A dependência afeta relacionamentos e vida profissional, por exemplo.
Por ser causa direta da impotência sexual, o vício prejudica as relações amorosas, impedindo que o indivíduo alcance a plenitude e o bem estar completo. Problemas com autoestima acabam se tornando comuns nesses casos, tendo como outra consequência o isolamento social.
Outro exemplo de malefícios do tabagismo são a ansiedade e angústia para alimentar a compulsão, além de insônia, problemas com o sono e com o apetite. Esses sentimentos impedem a concentração e diminuem o rendimento profissional do paciente, afetando também sua vida financeira.
Porém, o vício impede que o fumante enxergue que esses problemas são consequência do fumo e, assim, eles continuam com o comportamento prejudicial.
O que pode causar dependência?
O tabagismo pode ser causado por diversos fatores. Muitas vezes, o tabaco é usado de forma recreativa e social, ou até curiosidade. Por ser um produto de fácil acesso e de preço baixo, os consumidores não encontram barreiras para começar o uso dos derivados de tabaco, como o cigarro.
Mas o vício também pode ser de origem hereditária, fisiológica, emocional ou psicológica. Por atuar diretamente no Sistema Nervoso Central, a nicotina é uma substância que proporciona sensações de relaxamento e bem estar. Dessa forma, o uso pode ser associado a momentos de fuga de realidade e “anestesia” em períodos de dificuldade e sofrimento.
Muitas vezes, o cigarro é também uma válvula de escape para momentos de solidão, isolamento, tristeza, ansiedade e angústia. Cada contexto de vida e experiência é único e só analisando-os é possível entender o padrão do consumo excessivo.
Porém, quando utilizado como válvula de escape, o ciclo vicioso acaba sendo alimentado, com maior frequência e quantidade de usos, gerando a dependência química. Com o tempo, o consumo acaba se tornando parte da rotina e o hábito de fumar fica cada vez mais comum e é associado a outros hábitos, como tomar um café, dirigir ou ingerir bebidas alcoólicas.
Tratamento do tabagismo
Mas como funciona o tratamento? Para tratar o tabagismo é preciso trabalhar em conjunto com o paciente. Entender o que levou ao vício e qual é o estilo de vida e cotidiano dele é essencial para um tratamento eficaz. Mas, claro, é necessário que o paciente tenha vontade de mudar e comprometimento com o processo.
Só com o desejo verdadeiro de deixar o tabagismo de lado, é possível consegui-lo. Este é o primeiro passo para que o tratamento dê certo. Pergunte-se: eu quero parar de fumar? Por que eu preciso parar de fumar? E, depois, visualize a sua vida sem cigarros. A partir daí, você já está pronto para iniciar um tratamento com um especialista.
Hipnose e tabagismo
Durante o tratamento por hipnose, eu vou buscar, junto ao paciente, as causas que desencadearam o tabagismo. Para isso, é necessário entender também os gatilhos comportamentais para a manutenção do vício: por que a pessoa continua fumando? Em quais ocasiões? O que ela sente? São algumas das perguntas que devem ser respondidas no processo.
Em seguida, eu ajudo o paciente a conhecer quais mecanismos emocionais e mentais ele pode utilizar para mudar o comportamento e ressignificar padrões. São habilidades que ele já tem e precisa desenvolver e utilizar no momento adequado. Se o tabagismo é associado à solidão, por exemplo, durante o tratamento de hipnoterapia faremos uma investigação minuciosa, a nível subconsciente, para detectar e, principalmente, intervir para mudar, as causas por trás deste sentimento que causa tanta dor à pessoa. Uma vez que a solidão fica menor ou desaparece, a necessidade de buscar por um meio de amenizá-lá – no caso o tabagismo – também tende a diminuir.
O importante é entender que o tabagismo não é o real problema, e sim somente um sintoma ou manifestação de uma dor mais profunda ainda não resolvida, e a proposta dos meus tratamentos é exatamente cuidar desta dor.
A hipnoterapia ajuda, ainda, a aumentar a autoestima para que o paciente consiga manter a disciplina no processo de desintoxicação. Com ela, também é possível controlar os sintomas ligados ao tabagismo, como ansiedade, angústia, insônia e mudanças no apetite. Entender esse poder que você tem dentro de você vai levar a mudanças transformadoras.
Para alcançar o resultado desejado, o tabagista identifica seus gatilhos emocionais e comportamentais para tratar o problema pela raiz. Só então ele vai conseguir interromper o vício de fumar, recondicionando sua mente e assumindo o controle de suas ações e emoções.
Fazer o fumante entender que é possível deixar o tabagismo e ter mais qualidade de vida com algumas mudanças no padrão de pensamento é um dos principais papéis da hipnoterapia. Com ela, o paciente percebe que é possível ter uma vida plena e bem estar total em todas as suas áreas.
Moshé Bergel
Moshé é especializado em coaching americano e europeu, também tem formação em Programação Neuro Linguística (PNL), Terapia da Linha do Tempo e Constelação Familiar.
Suas formações o levaram à hipnose.
Um assunto controverso, cercado de visões distorcidas, esotéricas e até preconceituosas, mas que se trata da mais pura ciência.
A hipnose é usada como uma ferramenta terapêutica há muitos anos, décadas, tanto no Brasil como em outros países importantes, como os EUA, e é reconhecida como um tratamento alternativo eficaz para lidar com diversas desordens psíquicas.
E mais: a hipnoterapia fornece resultados mais rápidos e eficientes que a abordagem psicanalítica tradicional, pois acessa de forma mais direta e profunda o subconsciente das pessoas, permitindo intervenções assertivas e profundas, resultando em mudanças nos padrões emocionais e comportamentais
Para mais informações, entre em contato: (11) 98760-5121 / (11) 4673-3819 / [email protected]