Sabia que a inteligência emocional no trabalho é a habilidade comportamental mais valorizada por empresas brasileiras?
Segundo levantamento do PageGroup, 42,9% dos líderes de grandes empresas nacionais priorizam profissionais que tenham inteligência emocional no trabalho. Trabalho em equipe (38,4%) e comunicação assertiva (31,1%) veem na sequência, respectivamente.
Ampliando para a América Latina, essa habilidade é a segunda mais requisitada por CEOs de grandes empresas (33,8%), ficando atrás apenas de trabalho em equipe (47,5%).
Ou seja, está claro que inteligência emocional no trabalho é uma habilidade valorizada e merece investimento tanto por parte de quem já está inserido no mercado de trabalho como para quem está na batalha para conquistar seu espaço.
Mas você sabe o que é inteligência emocional, seus benefícios e, principalmente, como desenvolver a sua?
Inteligência emocional é a capacidade de gerir suas emoções
O uso da expressão inteligência emocional é antiga, mas ela ganhou popularidade de fato com o jornalista Daniel Goleman que atribuiu à expressão o significado que ela tem hoje.
Inteligência emocional na era moderna significa capacidade de identificar os próprios sentimentos, a origem deles e adequá-los a situação vivida.
Os pilares da inteligência emocional propagado por Goleman são os seguintes:
- Identificar as emoções e sentimentos (autoconhecimento);
- Adequar às emoções sentidas ao momento e situação em que emergem (controle emocional);
- Administrar os sentimentos em prol de um objetivo pessoal (automotivação);
- Entender o que o próximo está sentido (reconhecimento e empatia);
- Sabedoria para interagir com outras pessoas (relacionamento interpessoal).
Os dois últimos pilares demonstram que a inteligência emocional vai além de conhecer a si mesmo e entender onde deve dirigir o seu foco para manter a produtividade e um bom clima no ambiente de trabalho.
Essa habilidade também demanda entender o próximo, se colocar no lugar do outro para evitar estresse e problemas de relacionamento.
É um princípio parecido com o da administração de negócio. Primeiro você deve se ajustar internamente, conhecer todos os processos da cadeia da produção, todos os protocolos e atendimento para depois iniciar seu relacionamento com o público externo.
Apesar das diferenças, das individualidades intrínsecas de cada ser, pertencemos a mesma espécie.
Logo, conhecer mais de si mesmo também é uma forma de conhecer o outro e o relacionamento fica mais fácil quando lidamos com aquilo que temos familiaridade.
Os benefícios da inteligência emocional no trabalho
A maioria das atividades exercidas em um ambiente de trabalho necessita da aplicação de inteligência emocional por parte dos colaboradores.
Geralmente, as atividades necessitam de trabalho em grupo, estabelecimento de hierarquia, relacionamento entre liderança e subordinados, etc.
A falta de inteligência emocional no trabalho aumentam as chances de ruídos de comunicação, instabilidades no relacionamento, sobrecarga de trabalho entre outros problemas. Ela é um ótimo recurso para encontrar saídas para situações de conflito.
Porém, essa habilidade não é só útil para manter a serenidade no ambiente, ele é eficaz para melhorar a produtividade e satisfação dos colaboradores, mesmo que estejam imersos em uma boa atmosfera de trabalho.
Saber delegar tarefas, escolher lideranças, atribuir responsabilidades, reordenar equipes e estabelecer funções de acordo com as características, desempenho e momento de cada um dos colaboradores é importante para preservar e reforçar as virtudes de um bom ambiente de trabalho.
Sabedoria que só é possível de alcançar com uma inteligência emocional apurada.
Como desenvolver inteligência emocional no trabalho?
Autoconhecimento. Essa é a palavra-chave para desenvolver sua inteligência emocional, seja no ambiente profissional ou em outras áreas de sua vida.
Se você desenvolver sua inteligência emocional, na verdade, poderá se beneficiar dela em todos os campos de sua vida. Afinal, momentos de estresse e ansiedade podem ocorrer em diferentes contextos, não é mesmo?
Não saber ter cabeça fria nessas horas antes de decidir uma ação geralmente é a causa para escolhas errôneas e precipitadas.
Portanto, a primeira ação para desenvolver sua inteligência emocional no trabalho é aprimorar o seu autoconhecimento. Mas como fazer isso?
Reflita. Reflita sobre o seu comportamento. Pergunte-se: como você age quando está dominado(a) por determinada emoção? É explosivo quando está com raiva? Retraído quando está com medo? Expansivo ao estar alegre?
Quais situações despertam esses sentimentos e quais foram os resultados? Tente descobrir o que desencadeou tais reações físicas e mentais.
Ter uma percepção clara sobre o que te impacta positiva e negativamente e as consequências de suas reações é fundamental para o próximo passo.
Controle suas emoções
Ao identificar seus sentimentos negativos em determinados contextos perigosos, invista para controlar suas emoções antes de fazer uma ação. Exercícios como respiração, caminhada e meditação podem te ajudar a se manter no controle.
Desenvolva empatia
Ter empatia é saber se colocar no lugar do outro. Nada melhor para entender o que o outro está sentindo ao se colocar sob sua pele.
Esse comportamento ajuda a ser uma pessoa mais tolerante e compreensiva.
Saber quando ser solidário, quando reconhecer talentos, conceder oportunidades e também fazer cobranças exige alto grau de inteligência emocional, pois é preciso saber como e quando fazer.
Exercer a empatia, desenvolvê-la e refiná-la, é uma grande aliada para adquirir melhor percepção, sensibilidade, para identificar as ocasiões que demandam determinados comportamentos.
Não consigo fortalecer minha inteligência emocional. E agora?
Se pelo caminho da reflexão e exercícios de controle, você não conseguiu conquistar grandes progressos, seu problema pode ser mais profundo.
Será preciso recorrer a outros recursos para desarmar seus bloqueios e encontrar o seu verdadeiro eu.
Recomendo para desenvolver sua inteligência emocional no trabalho que faças testes de personalidade, leia muito sobre o tema, ouça especialistas, pratique ioga e faça hipnoterapia (não necessariamente fazer tudo isso, pois depende do seu caso).
Sobre esse último, se trata de um tratamento que usa a hipnose como ferramenta terapêutica. A técnica ajuda o paciente a acessar a camada mental que armazenas as lembranças mais primitivas e reprimidas: o subconsciente.
Com essa viagem interna, o hipnoterapeuta consegue identificar os eventos traumatizantes na vida do indivíduo responsáveis por gerar bloqueios e ressignificá-los.
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