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Inteligência Emocional e Psicologia Cognitiva Comportamental

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A inteligência emocional é uma competência que vem sendo mais falada atualmente devido a sua valorização no mercado de trabalho. Mas afinal, o que é ser inteligente emocionalmente?

Daniel Goleman, psicólogo norte-americano da Universidade de Harvard, é autor do mais expressivo estudo sobre o tema e, em 1998, classificou Inteligência Emocional como “a capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nossos relacionamentos”.

A partir de então, abre-se um novo caminho para entender o uso das emoções para atividades antes tidas como meramente “racionais”, como os ambientes corporativos.

Até a década de 90, falar em emoções era o mesmo que se referir a algo fora do contexto das relações de trabalho, área tradicionalmente vista como do universo da “razão”. Mas esse cenário começou a mudar.

Logo após o lançamento do livro “Inteligência Emocional” de Goleman, a revista “Time”, uma das mais influentes do mundo, perguntava em sua capa: “Qual é o seu QE?”, um trocadilho com o já conhecido QI (Quoeficiente de Inteligência), transportado para o mundo das emoções (Quoeficiente Emocional). Isso porque saber lidar com as emoções é um dos fatores mais determinantes para o sucesso profissional, segundo diversos estudos internacionais.

Goleman aponta habilidades-chave para lidar com o tema. São elas: o autoconhecimento, o controle emocional, a automotivação e a empatia. Uma das nossas escolhas mais importantes é usarmos nossas emoções a nosso favor, construindo relações sadias e produtivas.

O primeiro diz respeito ao conhecimento de si e deve ser visto como prioridade, pois quem não se conhece tende a ter mais dificuldade em seus relacionamentos e em identificar as emoções alheias. Afinal, se não me conheço, como posso conhecer meu semelhante?

Ao perceber seus sentimentos e reações diante das situações, você se torna mais capaz de identificar suas emoções, suas crenças e assim consegue expressar-se mais claramente e com uma maior autonomia.

Saber o que queremos, e apreciar o que temos, seriam também duas grandes metas neste sentido.

O controle emocional é o segundo passo da inteligência emocional. Sabendo sobre seus sentimentos, você poderá lidar melhor com eles, adequando-os a cada situação vivida. Que tipo de atitude você pode tomar para, nos momentos de mau humor (seguindo o exemplo acima), neutralizá-los? Ouvir uma música, fazer uma leitura, falar com alguém que lhe seja importante…

Saber controlar suas emoções não significa reprimir-se, e sim saber reconhecer o que se sente, aceitar isso e em seguida, fazer escolhas, saber discernir a atitude certa a ser adotada em cada momento. Diante de um momento de raiva com um colega, não agrega em nada gritar.

Diante um dia em que nos sentimos tristes pela manhã não irá ser útil desmotivar-se com o trabalho e fazer as coisas de qualquer jeito, e sim o contrário, melhor é focar nas atividades e encontrar a satisfação de poder contribuir com o grupo e com isso animar-se. Dominar as emoções é aprender a gerir o que expressamos e o efeito que elas têm sobre nossa vida.

Já a automotivação implica em dirigir as ações profissionais de forma autônoma, não esperando pelo reconhecimento ou reforço alheio para nos motivarmos. Com certeza é muito agradável quando isso acontece, afinal, desde pequenos sentimos prazer de contar com uma validação de nossos pais perante o que produzimos.

Porém, contar apenas com a motivação dos outros é perigoso, afinal, por definição, a motivação ocorre dentro de cada pessoa. Somos nós que nos motivamos ou nos desmotivamos, a partir da forma como percebemos as situações, as falas alheias e o ambiente em que vivemos.

É preciso lembrar que fatores externos podem nos afetar sim, mas seres humanos não se determinam pelo meio ambiente e é por isso que admiramos tanto aqueles que se superam, apesar das adversidades ou dos adversários.

Por fim, a empatia é das grandes competências para o futuro, considerando que cada vez mais as sociedades estão repensando suas maneiras de consumir, conviver e trabalhar.

Nós possuímos um tipo especial de célula cerebral chamada célula espelho. É ela que faz com que ao vermos uma pessoa bocejar, também façamos o mesmo. Não porque o bocejo seja contagioso, mas porque tendemos a imitar comportamentos e atitudes de nossos semelhantes.

Isso nos permitiu sobreviver como espécie, afinal, ao perceber como os outros se sentem, conseguimos saber quem são nossos aliados e com quem podemos partilhar boas experiências. Em grupo, conseguimos sobreviver aos outros animais nas savanas africanas e criar soluções que nos tornaram mais fortes e capazes. Por isso, ter empatia nos permite formar e manter boas alianças. Esta habilidade se mostra quando o “nós” é colocado acima do “eu”.

Dentro de uma organização, boa parte da comunicação ocorre hoje por e-mails ou outros mecanismos digitais. Neles, o sentimento é pouco explícito, mais difícil de ser decifrado: não há entonação, não há a comunicação corporal. Entretanto, quem escreve e quem lê são providos de sentimentos e, muitas vezes, uma palavra mal colocada pode ser interpretada de forma totalmente descontextualizada. Eis uma boa situação para se colocar em prática a inteligência emocional.

A forma como construímos nossas relações faz toda a diferença. Pense em um tecido áspero e em um lençol macio. Qual a grande diferença? Por que um deles é duro e o outro é agradável? Ambos têm fios e uma trama que os une, porém, no lençol macio, os fios são alinhavados de uma forma mais próxima, mais cuidadosa, mais delicada. Quando muitos fios são colocados juntos desta forma, consegue-se um tecido harmônico, macio, no qual repousamos e nos sentimos bem. De que forma você tem tecido suas relações consigo e com os demais?

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