Entender a diferença do sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático é uma forma de compreender a lógica dos exercícios e tratamentos para ajudar um indivíduo a retomar o controle.
O conhecimento sobre nosso sistema nervoso tem por efeito nos ajudar a ter mais confiança nos procedimentos que precisamos ser submetidos ou “ligar” nosso alerta para desviar de ciladas.
Esse é o objetivo deste artigo e espero que o conteúdo o ajude a encontrar as respostas e a paz que precisa para retomar sua qualidade de vida.
Veja nos próximos tópicos a diferença entre sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático.
Sistema nervoso autônomo é dividido em dois
O sistema nervoso autônomo ajuda a controlar a pressão arterial, a motilidade e secreção gastrointestinal, o esvaziamento da bexiga, a sudorese e muitas outras funções.
Ou seja, controla funções do corpo que raramente são conscientes e por isso são consideradas autônomas.
É dividido em dois grupos: simpático e parassimpático.
O próprio sistema nervoso autônomo, aliás, é uma porção de um núcleo maior, o sistema nervoso central que controla a maioria das funções viscerais do organismo (respiração, digestão de alimentos, etc.).
Portanto, estamos tratando de pedaços dentro de outro pedaço que compõe o todo responsável pela rede de comunicação e funcionamento dos órgãos.
Cada pedaço é responsável por funções específicas e complementares vitais para manter nosso equilíbrio emocional.
Diferenças do sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático
Sem dúvida facilitará o entendimento a respeito das diferenças de cada parte do sistema nervoso autônomo detalhar em separado as funções e características do núcleo simpático e parassimpático.
Confira as definições de sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático nos tópicos abaixo.
O que é para que serve o sistema nervoso simpático?
É a primeira parte das duas divisões. No meio acadêmico também é referida como sistema ortossimpático. É responsável para preparar o organismo a suportar situações delicadas.
Por exemplo, quando uma pessoa está caminhando na rua e ver uma figura sinistra se aproximando, a reação natural é ficar tensa por desconhecer a figura e se sentir ameaçado.
Para suportar essa mudança repentina do estado de ânimo, nosso corpo aciona uma série de ações internas.
A pressão arterial se eleva, os músculos retraem ou relaxam, a transpiração aumenta, as pupilas dilatam, entre outras reações. Quem se encarrega de acionar essas ações internas é o sistema nervoso simpático.
Agora imaginemos que a figura sinistra do exemplo passe pelo indivíduo e acaba não se revelando uma ameaça. O cidadão continua seguindo com sua vida incólume e volta a frequentar uma região familiar e movimentada que oferece pouco risco de transtornos graves.
O que ocorre com o corpo nesse momento? Ele começa a sair do estado de alerta e volta ao seu padrão. É nesse momento que a atua o sistema nervoso parassimpático.
Sistema nervoso parassimpático: hora de ficar calminho, calminho
Agora chegou o momento de entender a principal diferença de sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático. Sim, a segunda metade tem função antagônica a primeira, por isso diz-se que se complementam.
Nossa parte parassimpática é responsável por acalmar o organismo depois de uma situação de estresse, que pode ser estresse emocional ou físico.
Esse sistema orgânico aciona ações internas para desacelerar os batimentos cardíacos, baixar a adrenalina e o açúcar presente no sangue.
Um exemplo da importância dessa função é só imaginar como seria desagradável você passar por uma situação de estresse, de perigo e após se livrar da ameaça o seu corpo continuar a agir como se estivesse ainda vivenciando o momento de tensão?
Imagine você não conseguir mais retomar o controle para fazer as atividades cotidianas, inclusive as de lazer e descanso? Seria terrível não? Isso pode ocorrer com máquinas sem inteligência artificial suficiente para diferenciar contextos.
Felizmente o organismo humano é uma “máquina” extremamente eficiente e parte disso se deve ao nosso sistema nervoso autônomo.
Vale ainda destacar que o sistema nervoso parassimpático também exerce a função de conservar a energia do organismo. Naturalmente quando estamos sob forte emoção liberamos mais energia.
O sistema parassimpático controla:
- Respiração;
- Sistema excretor;
- Sistema cardiovascular;
- Digestão.
Entre outras funções.
A principal diferença entre sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático
Já deve ter percebido qual é a principal diferença entre sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático se leu até aqui, mas caso tenha vindo direto até esse tópico por falta de tempo para uma leitura mais completa, aqui vai à resposta.
Sistema nervoso simpático ajusta o corpo para os momentos de tensão física ou emocional.
Sistema nervo parassimpático aciona funções internas para retomar o padrão de funcionamento de órgãos importantes depois que a ameaça é dissipada. Um é voltado para a tensão o outro para o relaxamento.
Exercícios e tratamentos para transtornos emocionais
Com a diferença entre sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático clara fica mais fácil compreender o foco de determinados exercícios e tratamentos para controlar transtornos emocionais, como ansiedade, crise de pânico, etc.
Os exercícios para controlar a ansiedade, por exemplo, têm como foco acionar as funções do sistema nervoso parassimpático para fazer o indivíduo relaxar. Por isso, é ensinado as pessoas a controlar a respiração e a pensar em locais calmos.
A estratégia é desviar o foco da ameaça pelo máximo de tempo possível para se acionar o sistema parassimpático, visto que sem ameaça no horizonte, o estado de alerta deixa de ser necessário.
Esse mesmo princípio é seguido na hipnoterapia.
A hipnoterapia é um tratamento que usa a hipnose como ferramenta terapêutica. O método é empregado para ajudar o paciente a relaxar e a se concentrar no seu mundo interno, isto é, nas suas memórias.
Após iniciado o processo de relaxamento é apenas uma questão de tempo para o sistema parassimpático agir por conta própria e colaborar para um quadro perfeito de concentração e relaxamento.
Saiba mais sobre o tratamento
A hipnoterapia é praticada no Brasil e em diversos países no exterior há décadas. É aprovada pelo Conselho Federal de Medicina e de Psicologia. Ela é considerada um tratamento complementar a psicoterapia, mas não é necessário encaminhamento médico para se submeter ao tratamento.
Os primeiros resultados são perceptíveis logo na primeira sessão e costuma dispensar o uso de medicamentos fortes potencialmente viciantes. Saiba mais sobre o tratamento, consultas e outras informações.
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