Infelizmente, nós como indivíduos não temos controle quanto ao desenvolvimento de padrões sabotadores de pensamento. Somos fortemente influenciados pelo que ocorre conosco durante a infância.
Isso significa que estamos sujeitos e dependentes de terceiros para criar referências de comportamento e vivenciar circunstâncias que nos favoreçam ou não do ponto de vista psicológico.
Somos dependentes da educação, do afeto e das experiências que vivemos durante a infância, período da vida que não temos consciência do mundo e da vida.
Não é exagero dizer que desenvolver pensamentos sabotadores é uma loteria. No entanto, se você identificar (e muitos passam uma vida inteira sem ter noção disso) que convive com sabotadores a atrapalhar sua vida pessoal e profissional, que ganhou esse “bilhete premiado”, não se desespere.
Sem dúvida não é uma boa notícia, mas poderia ser pior: poderia ser um problema sem solução.
Felizmente, não é o caso. É possível se livrar de pensamentos sabotadores na vida adulta e mudar a postura diante de determinadas circunstâncias importantes para o seu desenvolvimento pessoal.
Mas vamos com calma.
É importante que você saiba o que significa pensamentos sabotadores e como nos prejudicam.
Você sabe?
Pensamentos sabotadores limitam nossa vida: entenda
O que se denomina como “sabotadores”, ou “pensamentos sabotadores”, é o comportamento ou pensamentos negativos que nos atrapalham em nossas atividades.
São padrões de comportamentos acionados a revelia de nossa vontade diante de determinadas situações. São inimigos internos que nos sugerem sempre as piores sugestões.
Os sabotadores atuam também como um mecanismo de defesa para nos proteger de situações que interpretam como ameaça, mesmo que elas não representem de fato perigo. Desse modo, o sistema de defesa é acionado acreditando estar nos protegendo, porém, apenas nos prejudica.
Exemplo da ação dos sabotadores
Digamos que você tenha tido uma infância conturbada com pais brigando constantemente. Brigas que o impactaram muito negativamente e para não presenciar mais essa situação desagradável desenvolveu o hábito de se refugiar no seu quarto.
Ou seja, adotou uma postura de evitar o conflito. Essa repetição de comportamento favoreceu o desenvolver de um padrão. Um padrão que sugere que a melhor postura para lidar com situações como essa é fugir e esperar a poeira baixar.
Mas sabemos que esse comportamento não é saudável. Pode ser uma solução na infância, mas a vida adulta necessita o envolvimento em conflitos para resolver problemas, cessar dificuldades, esclarecer questões em aberto.
Quando essa postura é cultivada até a vida adulta, potencializa problemas graves, como dificuldades para se relacionar, ser facilmente dominado por terceiros, renunciar a boas oportunidades por temer o conflito, preferir se isolar, entre outros entraves.
Esse é apenas um exemplo de pensamento sabotador.
Há muitos outros.
Veja os principais a seguir.
Os principais padrões de pensamentos sabotadores
O crítico de si mesmo
Esse sabotador tem grande potencial destrutivo, pois favorece crises de ansiedade, elevada carga de estresse, raiva, decepção, vergonha e culpa.
É o sabotador do pensamento crítico que está sempre a procurar defeitos nos outros, nos eventos que vivencia ou em si mesmo.
O prestativo para os outros
É um comportamento que se caracteriza pela realização de atos prestativos para obter aceitação. A pessoa quer ser amada pelo outro e essa postura a faz desenvolver uma relação de dependência e de colocar os próprios interesses (com exceção de ser amado) em segundo plano.
A prioridade será sempre o terceiro.
Insistência pelo perfeito
Seguindo com a listagem de padrões de pensamentos sabotadores, o sabotador insistente é aquele que sente uma grande necessidade de organização e apresenta elevado grau de perfeccionismo.
Por isso, esse perfeccionismo que chega a ser uma obsessão ao ponto de enervar as pessoas que estão mais próximas a observar sua postura de insistência. Insistência para deixar perfeito o que talvez não seja possível.
Vítima: recolhimento e desistência
Pessoas que apresentam esse perfil de inimigo interno são mais temperamentais e emotivas. Tem tendência em focar sentimentos dolorosos e de se recolher ou desistir quando se sentem incompreendidas.
Costumam remoer os desgostos e as frustrações. Também tendem a reprimir a raiva e sofrer com depressão e apatia.
O maior desejo é conseguir atenção e afeto.
Hiper-racional: o resultadista
Prosseguindo com a listagem dos principais sabotadores, o padrão de pensamento negativo que se denomina como hiper-racional é aquele que a pessoa se demonstra refém de resultados.
São pessoas que se dedicam integralmente ao trabalho e em razão disso evitam relacionamentos fortes e duradouros. São muito preocupadas com a própria imagem e competitivas. Preocupações relacionadas ao desempenho profissional.
Sendo assim, é pessoa que procura sempre se mostrar bem-sucedida aos seguidores de suas redes sociais.
Hipervigilante: negatividade constante
Esse perfil é definido como o indivíduo que se mantém sempre em estado de alerta e tem a sensação de que tudo dará errado a qualquer momento.
Como se livrar de pensamentos sabotadores?
Esses modos de pensar, de agir, de se portar diante de determinadas dificuldades e situações é algo que se desenvolve em um processo de anos que começa na infância, como explicado de começo.
No entanto, apesar de serem hábitos arraigados, podem ser modificados na vida adulta com sessões de hipnoterapia.
Esse tratamento se baseia na ação da hipnose para induzir a atenção do paciente as suas memórias mais profundas. O objetivo é acessar as memórias reprimidas no subconsciente e que revelam a origem do padrão de pensamento negativo, a origem dos sabotadores.
Ao identificar esses eventos desencadeantes do comportamento inadequado, o papel do hipnoterapeuta é de auxiliar o paciente a lidar com o seu passado traumático, ressignificar esses momentos para poder resolver-se internamente.
A hipnoterapia também exercerá a tarefa de alterar o padrão de pensamento relacionado a determinadas circunstâncias que até então motivavam o despertar de gatilhos.
Os resultados são notáveis logo nas primeiras sessões e essa agilidade favorece que o tratamento não precise se utilizar de medicamentos fortes com potencial viciante. Sem dúvida uma vantagem em relação à psicoterapia, por exemplo.
Saiba mais sobre o tratamento e para marcar uma consulta, entre em contato.
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