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Vício de Internet?! Saiba o que é e suas consequências

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Vício de internet existe e pode gerar problemas tão graves quanto à dependência de álcool e nicotina.

Não é uma novidade o crescimento dessa tecnologia nas últimas décadas e o quanto nos tornamos dependentes de suas facilidades para exercer atividades profissionais e de lazer.

Essa condição apenas se intensificou no período da pandemia. Ela obrigou a maioria da população mundial a praticamente se comunicar com outras pessoas fora da rede mais próxima de contatos apenas por mecanismos digitais. Isso ajudou a acelerar ainda mais o processo de inclusão digital de povos de todo o planeta, mesmo nos países mais pobres.

Porém, mais do que fornecer soluções atrativas que praticamente obriga a migração de nossas atividades essenciais para o digital, os sites e plataformas que enriquecem de conteúdo a internet contam com elementos viciantes que estimula as pessoas a passar muito tempo de frente para a tela de um monitor ou celular.

Esses sites dependem de retenção de usuários para se manterem relevantes e por isso são pensados desde o início para conter estratégias eficientes para engajar a audiência e torná-la cativa pelo maior tempo possível.

O sucesso dessa estratégia sem dúvida é um ótimo negócio para os produtores de conteúdo, mas pode significar grandes transtornos para os que acabam gerando dependência digital.

O vício de internet é reconhecido por autoridades médicas?

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O chamado vício de internet não é considerado um distúrbio mental pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, mas isso não significa que o problema não exista.

Há debates de mais de uma década sobre a inclusão dessa qualidade de dependência como um transtorno mental.

Consultórios médicos já vivem há anos precisando lidar com casos de pacientes que relatam uma dependência exagerada e incontrolável de uso de internet durante a maior parte do dia.

Há pesquisas constatando alterações cerebrais em indivíduos que apresentam sintomas de vícios relacionados ao consumo de internet através de smartphones ou outros dispositivos eletrônicos.

Alterações equivalentes a provocadas pelo consumo contumaz de substâncias com potencial viciante como álcool e nicotina.

O receio de ficar sem smartphone, por exemplo, já ganhou até uma denominação própria, “nomofobia” e tem se tornado cada vez mais comum o emprego de expressões como “medo irracional de ficar desconectado”.

Há estatística, embora não precisas em razão da pandemia, que apontam que existam 50 milhões de pessoas no mundo que sofram de vício de internet. Outras indicam de 8,2% a 38% da população mundial.

Definindo o vício de internet

vicios de internet

Esse vício também é conhecido como “transtorno de dependência de internet” e “uso patológico de internet”.

O problema é caracterizado como o consumo exagerado, corriqueiro e incontrolável de conteúdos de internet acessado por dispositivos eletrônicos de modo a gerar dependência.

A medição para classificar como problemática a relação do indivíduo a internet é se a prática está interferindo nas suas relações pessoais e profissionais.

Se a pessoa percebe que o tempo que fica na internet está prejudicando áreas importantes da sua vida e mesmo assim não consegue mudar sua rotina, isso é um sinal de que desenvolveu uma patologia.

Os sintomas da dependência

Importante reforçar que o vício de internet é caracterizado quando o indivíduo tem consciência que seu uso está afetando suas relações sociais e mesmo assim se sente incapaz de conter os impulsos para continuar acessando a web mais do que realmente necessita.

Portanto, uma das métricas que ajudam no diagnóstico é o fator social e não a quantidade de horas.

Pode ocorrer de uma pessoa ficar mais tempo do que o considerado padrão online e não poder ser classificada como uma dependente digital.

Confira os principais sintomas do vício de internet além dos já citados:

  • Pensamentos obsessivos relacionados ao estar conectado;
  • Aumento gradual e constante do tempo na internet;
  • Falhar ao tentar diminuir o tempo de acesso ou de se afastar do mundo digital;
  • Se sentir constrangido em dizer para amigos e familiares o tempo que passa na internet;
  • Apresentar alterações de humor (irritação, mau-humor, depressão) quando o acesso à internet é inviabilizado por algum motivo;
  • Não frequentar lugares porque o ambiente não fornece sinal de Wi-fi;
  • Usar a internet como válvula de escape para aliviar suas tensões emocionais;
  • Ter queda de desempenho profissional ou escolar devido ao tempo conectado;
  • Preferir o isolamento social para ficar mais tempo online;
  • Não ter interesse em relacionar-se com outras pessoas (inclusive com parceiros amorosos);
  • Não dormir ou dormir pouco por sentir necessidade constante de ficar conectado;
  • Perder com frequência a noção das horas ou ultrapassar o tempo pretendido para permanecer conectado.

 

Todos esses sintomas apresentam como elemento em comum à perda de controle.

Os efeitos a saúde do vício de internet

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Pela lista de sintomas percebe-se que esse problema potencializa transtornos de âmbito social e profissional. Contudo, o distúrbio também gera consequências de ordem física que podem ser muito nocivas para a saúde.

A pessoa pode apresentar problemas de visão, na coluna, ganhar ou perder peso, ter dores de cabeça, descuidar da higiene pessoal, além de transtornos emocionais.

Depressão, ansiedade, fobia social, baixa autoestima são um dos efeitos mais comuns.

É possível tratar esse vício?

Felizmente esse é um transtorno que apesar de ser recente pode ser tratado, pois se assemelha muito a outras categorias de dependência quanto aos seus efeitos no cérebro.

O primeiro passo para o tratamento é reconhecer o problema e procurar ajuda.

A hipnoterapia é uma das possibilidades de tratamento e tem como grande vantagem proporcionar avanços significativos logo nas primeiras sessões.

Esse método usa a hipnose como ferramenta terapêutica para identificar os eventos passados na vida do indivíduo que influenciaram para que desenvolvesse o vício e que continuam a estimular no presente o comportamento nocivo.

Ao identificar a origem do transtorno, o hipnoterapeuta consegue aplicar exercícios mentais para reprogramar o padrão de pensamento do paciente quanto as lembranças e emoções despertadas que o levam a agir compulsivamente.

O tratamento é profundo por alcançar o subconsciente do indivíduo e rápido por conseguir induzi-lo sem grandes dificuldades as suas lembranças e emoções mais primitivas.

Saiba mais sobre o tratamento.

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