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Whatsapp, vício tem cura?

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Uma questão dos tempos modernos: Whatsapp, vício tem cura? Essa dúvida pode surpreender alguns que não estejam familiarizados com distúrbios como dependência tecnológica e nomofobia.

 

Sim, é possível desenvolver um comportamento de vício em relação a uso de tecnologia, seja um aparelho físico como um celular ou a um software como aplicativo de mensagem. Esses distúrbios inclusive já foram classificados pela Organização Mundial da Saúde (MS) como transtornos mentais que veem aumentando preocupantemente nas últimas décadas.

 

Ao longo desse artigo vou passar mais informações a respeito, mas por ora vamos nos concentrar na questão que encabeça o texto: Whatsapp, vício tem cura?

Whatsapp, vício tem cura: a vida concentrada em um ícone verde

 

O Whatsapp é um aplicativo de mensagens instantâneas de texto ou áudio com mais de 100 milhões de usuários no Brasil. A facilidade de envio de mensagens e chamadas telefônicas a custo extremamente acessível revolucionou as interações sociais e comerciais do brasileiro.

 

Pelo aplicativo de mensagem caracterizado por um ícone verde, é possível conversar com os amigos e familiares, não importa quão longe estejam, fazer propaganda de serviços, fazer negociações, compartilhar informações, participar de grupos de interesses, organizar eventos, enfim, as possibilidades são quase inesgotáveis.

 

O aplicativo conseguiu a proeza de convergir para um só lugar a discussão dos pontos de interesses mais relevantes da vida de um indivíduo.  O Ícone verde se tornou uma central de informações da vida social, afetiva e profissional das pessoas.

 

Se por um lado isso trouxe benefícios como a inclusão digital e a velocidade da troca de informações, por outro gerou um grau de dependência tão grande em parcela expressiva da população que começou a afetar a saúde mental.

 

O que leva a se tornar mais frequente a indagação sobre o Whatsapp, vício tem cura?

Whatsapp, vício tem cura: um mal invisível

 

O problema do vício de Whatsapp é que se trata de um transtorno que a maioria das pessoas não consegue perceber que está se tornando viciadas. É um transtorno silencioso atrelado a uma sensação de prazer.

 

Conta também que se trata de um serviço novo na vida de muitos, o que leva a demora para perceber o grau exagerado de dependência.

 

Por isso, é difícil estimar quantas pessoas sofram desse vício em específico, porque muitas não procuram ajuda por nem perceberem sua condição. Mas é possível traçar um perfil dessas pessoas baseadas em alguns estudos e que não se trata de fenômeno isolado.

 

Como dito no começo, o vício por tecnologia, principalmente celular, já mereceu alerta por parte da OMS como um transtorno mental em crescimento acelerado e que merece atenção.

 

Um estudo de 2014, com 274 estudantes entre 13 e 17 anos, publicado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), mostrou que 68% dos estudantes eram dependentes moderados da tecnologia e 20% tinham dependência grave.

 

Muitos psicólogos ratificam o padrão da faixa etária. Jovens de 18 a 30 anos, ainda nos estudos ou no auge de suas carreiras.

 

Quais são os sintomas do vício em Whatsapp?

 

Antes de seguirmos sobre a resposta da questão do Whatsapp, vício tem cura, quais seriam os sintomas dessa dependência e em qual grau afetam a vida de uma pessoa?

 

Os principais sintomas do vício do app de mensagem a necessidade contínua de checar as notificações e de sempre responder imediatamente as mensagens. Mas os sintomas mais agudos ocorrem ao se estar longe do aplicativo.

 

Ansiedade, angústia, irritabilidade são alguns deles.

 

Geralmente o vício por Whatsapp está acompanhado pelo vício em tecnologia que por sua vez apresenta como causa fobias e transtornos psicológicos.

 

Um deles é o “forno”, que significa o medo de estar perdendo algo, em inglês, A rolagem infinita das redes sociais e o sistema de algoritmo contribuem para um volume gigantesco de informações que dá a impressão de que a todo minuto sai uma novidade e ficar muito tempo longe do feed de notícias é abrir mão de muitas notícias interessantes.

 

Outra fobia associada a dependência tecnológica é a nomofobia, que trata do medo de ficar sem celular.

 

Depressão, ansiedade e compulsão são outros fatores que levam a dependência, pois as pessoas tentam preencher o vazio causado por esses transtornos se refugiando no que lhes dá prazer imediato.

 

Esses sintomas são prejudiciais porque interferem na qualidade de vida ao despertar sensações desgastantes e por interferir na vida social, por mais paradoxal que pareça.

 

Em tese, está no Whatsapp é estar permanentemente interagindo com seus contatos, mas a qualidade da interação jamais se equipara aos encontros presenciais e mesmo nessas ocasiões o vício em Whatsapp pode prejudicar uma interação mais saudável, focada em viver o presente.

 

Whatsapp, vício tem cura?

 

Há tratamentos eficazes para curar o vício em Whatsapp e dependência tecnológica de modo geral. Há métodos simples para casos não tão graves como a prática de detox digital e casos que necessitam de terapia em grupo e com aconselhamento médico.

 

Como muitos dos casos de dependência tecnológica e de Whatsapp derivam de transtornos prévios como a ansiedade, consultas com um hipnoterapeuta são aconselháveis.

 

Esse tratamento faz uma análise profunda dos eventos traumáticos que desencadearam o problema original e os ressignificam para a mente saber lidar melhor com essas memórias e assim encerrar o conflito.

 

Para mais informações a respeito.

 

Dependência tecnológica no mundo

 

Esse problema não está restrito ao Brasil, um dos países mais conectados do mundo, a OMS já enxerga o problema como uma ameaça global que está se acelerando rapidamente.

 

Segundo dados levantados pela consultoria Flurry e publicados em 2015, 280 milhões de pessoas no mundo são viciadas em tecnologia. Número que provavelmente ampliou-se com o avançar da tecnologia e com o início da pandemia.

 

No começo dos estudos sobre dependência tecnológica o foco estava centrado inteiramente nos games. Avaliava os casos em que o indivíduo abdicava de sua vida social para ficar em frente a tela. Contudo, com o passar do tempo, celular e redes sociais também foram incluídos na lista de aparelhos e programas capazes de causar dependência.

 

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