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Aumento da violência doméstica durante a quarentena: suporte à mulher

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O isolamento social causado pela pandemia do novo coronavírus aumentou a hiper convivência das famílias e, em alguns casos, as tensões e conflitos entre os casais. De acordo com um levantamento realizado pela Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, só em abril, os casos de denúncia referentes à violência contra a mulher cresceram 28% em relação ao mesmo mês no ano passado.

Devido à pressão psicológica causada pelo medo da Covid-19, a mudança de rotina e até preocupações financeiras, a tendência é que os problemas interpessoais se intensifiquem. No caso dos casais que têm filhos, as mudanças são ainda maiores: sem escola, as crianças ficam em casa e a demanda de atividades aumenta.

Além disso, o abuso do álcool e outras substâncias pode se tornar mais um fator agravante, pois eles potencializam os conflitos e dificultam a convivência familiar. Dessa forma, as mulheres se tornam mais vulneráveis a sofrer agressões e, muitas vezes, não conseguem encontrar apoio para superar esse problema.

Para tentar diminuir o sofrimento das mulheres durante esse período de pandemia, a Câmara dos Deputados aprovou, no último dia 10, um projeto de lei com medidas mais rígidas. O texto ainda precisa de sanção presidencial, mas prevê incluir como serviços essenciais os órgãos de atendimento a mulheres vítimas de violência doméstica; assim como crianças, adolescentes, pessoas idosas e pessoas com deficiência vítimas de violência.

É importante, porém, destacar que a violência doméstica não é só a física. O relacionamento abusivo pode ser de ordem psicológica/emocional, moral, patrimonial ou sexual. A psicológica ou emocional diz respeito ao prejuízo emocional das mulheres, como ameaça, humilhação, constrangimento, insultos, chantagem, perseguição ou manipulação, por exemplo.

A violência moral é aquela que calunia e difama a mulher. Já a patrimonial diz respeito aos bens e recursos econômicos, como controle do dinheiro, estelionato ou privação de valores. Por fim, a violência sexual acontece quando o homem força ou manipula uma relação sexual, sem o consentimento da mulher: estupro, suborno ou manipulação em troca de sexo e até limitação ou anulação da liberdade da mulher em relação aos seus direitos reprodutivos.

A importância de cuidar da saúde mental e emocional

Além dos danos físicos que a violência doméstica pode causar, existem outras sequelas que prejudicam o crescimento e evolução da mulher. As cicatrizes emocionais e psicológicas podem acompanhá-las durante toda a vida, se não houver a busca por ajuda especializada para começar a romper com as barreiras das agressões.

Algumas das consequências que a violência doméstica pode gerar para as mulheres são o medo de relacionamentos afetivos, dependência emocional, vergonha, quebra da autoestima, ansiedade, depressão, síndrome do pânico, abuso de substâncias, isolamento, transtorno de alimentação ou sono e medo do julgamento dos outros. Em alguns casos, a saúde física também é prejudicada e a mulher pode desenvolver doenças como hipertensão, problemas cardíacos e disfunção hormonal.

Como você pode perceber, esses desafios afetam o cotidiano, a vida pessoal e até profissional das vítimas. Por isso, é essencial buscar ajuda para cuidar da saúde física, mental e emocional dessas mulheres. Uma das metodologias que busca amenizar os impactos da violência doméstica é a constelação familiar.

Inclusive, desde o ano de 2016, o Poder Judiciário brasileiro adota essa ferramenta para ajudar a solucionar conflitos nas Varas de Violência Doméstica. Por meio dela, as mulheres conseguem se empoderar para superar o ciclo de abusos e agressões, deixando de lado os comportamentos negativos e as cicatrizes da violência, nutrindo um ambiente familiar mais saudável e harmonioso.

Outra metodologia que ajuda a mulher a cuidar da sua saúde mental é a Hipnoterapia. Através do subconsciente, a vítima consegue identificar as barreiras causadas pela violência doméstica e como se libertar delas. Além disso, ela consegue se fortalecer por meio das próprias habilidades e qualidades.

Dessa forma, a mulher tem um acolhimento psicológico e emocional e deixa de lado sentimentos como culpa e fraqueza. Ela se transforma e reconstrói a imagem que tem de si – e a que quer mostrar para as outras pessoas. Esse processo é essencial para que a vítima tenha relacionamentos mais saudáveis e alcance seus objetivos e metas na vida pessoal e profissional.

Se você tem interesse em agendar uma sessão de constelação familiar, Hipnoterapia ou outra metodologia, clique aqui. Toda mulher merece uma vida harmoniosa e relações com respeito mútuo e equilíbrio. Cuide da sua saúde mental e emocional, pois elas são o centro de comando das outras áreas da vida. Supere as barreiras construídas pela violência doméstica e encontre a felicidade permanente.

Ajude denunciando a violência doméstica

Se você está presenciando ou ouvindo algum caso de violência doméstica, seja de vizinhos, amigos ou familiares, entre em contato com a polícia imediatamente para fazer a denúncia por meio do número 190 – a denúncia pode ser anônima. Se possível, ofereça apoio para a mulher e seus filhos, se for o caso, em algum momento que o agressor não esteja em casa ou através de códigos.

No caso das mulheres vítimas de violência doméstica, o número de telefone 180 tem um atendimento específico para esses casos. Os profissionais poderão dar orientações para a denúncia e proteção da sua família. Se possível, entre em contato com pessoas da sua confiança para ir para um lugar seguro.

Existem propostas que têm o objetivo de garantir mais segurança às mulheres que sofreram violência doméstica, como o aplicativo Mete a Colher, por exemplo. Essa é uma rede de apoio que visa combater esse tipo de violência e tem como alguns dos serviços disponíveis a orientação de advogadas especialistas na área e até ofertas de emprego para romper com o ciclo da dependência financeira.

Além disso, a Magazine Luiza lançou uma proposta, desde 2019, onde as mulheres podem denunciar os agressores por meio do aplicativo da loja. Essa é uma forma de manter a discrição e segurança da mulher e dos filhos enquanto os órgãos responsáveis chegam até o local para tomar as medidas necessárias.

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