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Como a pandemia afetou a saúde mental de crianças e adolescentes?

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Parece incrível, mas a saúde mental de crianças e adolescentes têm ficado em segundo plano na lista de prioridades dos pais. Espanto-me em perceber isso porque a saúde das crianças costuma ser tratada como prioridade.

Mas a pandemia virou tudo de cabeça para baixo. Como as crianças e adolescentes são menos sujeitas aos efeitos mais perigosos do vírus, a preocupação dos pais quanto ao bem-estar delas e de suas necessidades diminuiu.

São tantos os problemas a ocupar a mente dos adultos, ameaça do vírus, crise financeira, luto, que é compreensível não conseguirem fornecer o suporte ou a atenção necessária à saúde mental de crianças e adolescentes. Embora isso não deva justificar a total negligência quanto a qualidade de vida dos filhos.

Sim, crianças e adolescentes são menos afetadas pela covid, e com a vacinação a tendência é que fiquem ainda mais protegidas, mas a pandemia também as afetam, principalmente na parte psicológica.

Doenças emocionais geram grandes transtornos que podem afetar a vida inteira de uma pessoa, prejudicar a saúde física e levar a óbito.

Neste artigo, discorrerei como a pandemia pode impactar a saúde mental de crianças e adolescentes.

Também explicarei o que é possível fazer para tratar os transtornos e minimizar os efeitos das condições que esses tempos excepcionais e dramáticos nos impõem.

Saúde mental de crianças e adolescentes em risco na pandemia: entenda

As medidas necessárias para tentar frear o avanço da covid-19 impuseram condições impensáveis para a maioria e, de certa forma, inédita na história da humanidade: um estado de quarentena global.

Escolas fecharam, empresas fecharam e a comunicação ficou restrita ao digital, aos que tiveram a sorte de contar com esse recurso.

Para piorar a situação, esse estado de quarentena, mesmo que falho devido a falta de colaboração de pessoas e governos, se mantém há mais de 2 anos.

Imagine você ser obrigado a deixar de ver os seus amigos com frequência, de sair para onde bem entender nos fins de semana, de deixar de fazer atividades que gosta devido às restrições pandêmicas bem no período que o indivíduo tem mais acessa a chama da curiosidade, do desejo da descoberta, do novo?

Coloque-se 1 minuto no lugar de seu filho. Imagine a sua adolescência em um mundo pandêmico. As suas principais amizades não surgiram nessa época?  Seu primeiro romance, suas grandes aventuras?

Esses momentos certamente foram possíveis na juventude devido ao privilégio de contar com horas a mais de folga e ter um mundo disposição para se percorrer. Cenário bem diferente que seu filho vive hoje.

São mais de 2 anos em casa, refugiado no celular, acompanhamento o sofrimento dos adultos com perdas e preocupações de todas as ordens.

Considere ainda a imaturidade típica da idade para lidar com determinadas questões e temos um cenário propício para a potencialização de diversos transtornos psicológicos.

Toco ainda na questão dos dispositivos eletrônicos, em especial o smartphone, e seus impactos na saúde mental de crianças e adolescentes.

Era digital: bênção e maldição

Sem dúvida, esse período que estamos vivendo seria muito pior se não tivéssemos uma internet evoluída e acessível como temos a sorte de dispor atualmente.

Ela possibilita que nos comuniquemos com facilidade, sem grandes custos, com qualquer pessoa em qualquer lugar do planeta.

Ela também nos oferece diversas opções de entretenimento sem os quais nossa vida ficaria muito difícil. No entanto, essa ferramenta maravilhosa de comunicação também oferece riscos.

Os principais sites de relacionamento são altamente viciantes, porque são desenvolvidos para reter pelo máximo de tempo possível seus usuários. Doenças como nomofobia, dependência tecnológica, são uma realidade para a Organização Mundial da Saúde.

Os sintomas de crise de abstinência são parecidos com os provocados pela nicotina e o álcool.

O uso excessivo de dispositivos eletrônicos já era um problema sério antes da pandemia, com a eclosão desse evento trágico, a dependência pelos dispositivos eletrônicos apenas aumentou.

Outro aspecto a se considerar é que as redes sociais comprovadamente causam sentimentos de angústia, ansiedade e depressão, pelo fato das pessoas tentarem sempre expor uma camada positiva de sua vida, mesmo que seja completamente artificial.

O padrão é as pessoas publicarem conteúdo junto aos amigos, companheiros, em festas, eventos, etc.

O usuário que passa por um momento difícil ao ver essa “ostentação de sucesso” acaba se sentindo deprimido por acreditar que todos estão se divertindo, todos se sentem realizados, menos ele.

Doenças emocionais em alta com a pandemia

O isolamento e a necessidade de refúgio nos dispositivos eletrônicos alavancaram série de transtornos a saúde mental de crianças e adolescentes. Isso tem gerado preocupação de autoridades médicas, especialistas em saúde.

Preocupação relacionada ao futuro das crianças e adolescentes, da “geração covid”.

Uma pesquisa internacional chefiada pelo UNICEF e o Gallup, em 2021, apontou que, em média, um em cada cinco adolescentes e jovens de 15 a 24 anos entrevistados disseram que se sentem deprimidos ou com pouco interesse por qualquer atividade, ou assunto.

Especialistas e órgãos de saúde notam que a expectativa e o temor quanto ao futuro têm despertado:

  • Crises de ansiedade;
  • Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH);
  • Ansiedade;
  • Autismo;
  • Transtorno bipolar;
  • Transtorno de conduta;
  • Depressão;
  • Transtornos alimentares;
  • Deficiência intelectual;

É mais um desafio que se apresenta aos pais. Zelar pela saúde mental de crianças e adolescentes para reduzir os efeitos nocivos da crise e assegurar uma vida adulta produtiva e próspera.

Dicas para preservar a saúde mental de crianças e adolescentes durante a pandemia

É importante tentar o reduzir o tempo que seus filhos passam no celular, videogame, computador, etc. Além do risco de desenvolver dependência, o consumo excessivo desses dispositivos estimula o isolamento e a redução de afetividade para com os próximos.

Estabeleça limite de tempo de uso e estimule mais atividades ao ar livre.

Sempre que for possível e seguro, colabore para que as crianças possam estar com os amigos.

Fique atento aos sintomas, relatos, comportamentos associados à depressão e outras crises emocionais. Ao suspeitar de problemas graves, leve a criança para uma avaliação profissional.

Psicoterapia e hipnoterapia são os principais tratamentos indicados para ajudar pessoas de todas as idades a lidar com problemas internos.

Se for o caso do seu filho(a), entre em contato, agende uma avaliação. Eu posso ajudar.

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