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Dependência Emocional da mãe: 7 Sinais que você está sofrendo com isso

A dependência emocional da mãe é um problema comum, mais do que se imagina. A origem dessa relação nociva costuma estar relacionada à educação que o indivíduo recebe na infância.

Uma criação sob regras rígidas e superprotetoras potencializa dificuldades de conquistar uma vida independente sem a necessidade do suporte ou aprovação da mãe.

O contexto social e os valores internalizados transmitidos de geração para geração podem influenciar esse estilo de educação, de modo que os responsáveis talvez nem desconfiem do mal que estão fazendo aos seus filhos ou estejam convictos que fazem apenas o melhor para eles.

A dependência emocional da mãe é nociva por inviabilizar uma relação saudável entre mãe e filho e ainda repercutir em outras relações negativamente.

Neste artigo me dedico a explicar com mais detalhes o que defini uma dependência emocional, seus impactos na vida do indivíduo e quais são os principais sinais que indicam que esse transtorno é a possível causa para as dificuldades emocionais enfrentadas no presente.

Prossiga na leitura dos próximos tópicos.

O que é uma dependência emocional?

A dependência emocional se caracteriza como um quadro emocional e comportamental que prejudica a manutenção de uma relação saudável e duradoura.

Ocorre quando uma pessoa projeta na outra suas expectativas e depende dela para ser feliz e se sentir amado.

O dependente emocional não sente segurança de assumir as responsabilidades da própria vida e depende da aprovação do outro para tomar decisões. Teme muito ser rejeitado.

É uma existência atrelada ao julgamento e reações de outro indivíduo, que pode ser um parceiro(a) amoroso, amigo ou parente.

Viver em tal condição é extremamente limitante porque cabe a cada ser descobrir seus próprios caminhos, fazer suas escolhas, se autoconhecer para entender o que o satisfaz.

Quando se é dependente emocional, há uma espécie de renúncia sobre esse processo de autodescoberta e uma transferência de responsabilidades.

Por mais que a mãe se comprometa a cuidar do filho para protegê-lo do mundo, ela não tem condições de viver a sua vida e nem de acompanha-lo durante toda a sua jornada na terra.

Logo, quando o filho precisa agir por conta própria e não desenvolveu autonomia suficiente para tomar decisões seguras sobre os seus rumos, a tendência é sofrer grande dor emocional e se retrair cada vez mais.

Um grave problema conforme for envelhecendo e a vida naturalmente exigir que tome as rédeas de seu destino para conquistar uma vida decente e realizadora.

O atrito dessa necessidade e da incapacidade crônica derivada da dependência emocional da mãe criam as condições para uma enorme frustração. Frustração que pode repercutir durante toda uma vida.

A origem da dependência emocional da mãe

Como mencionado mais cedo, a educação que a mãe dedica ao filho é uma das grandes responsáveis pelo desenvolvimento desse transtorno.

Fatores de personalidade e ambientais também contam, mas a mãe por ter um vínculo, normalmente, mais forte costuma influenciar decisivamente na formação do filho.

Uma educação por demais rígida tem por efeito alimentar o bloqueio à liberdade individual.

Essa conduta em relação à educação dos filhos pode ter como origem o receio de se permitir que se envolva com um ambiente externo que julga corruptível e perigoso, ou advém de uma tradição familiar baseada em crenças antiquadas.

No entanto, o extremo oposto dessa vertente também é prejudicial na formação dos filhos e pode levar a dependência emocional da mãe.

A rejeição, a falta de afeto, carinho, atenção influencia a criança a viver conforme a vontade da mãe para obter constantemente a sua aprovação pelo receio do abandono.

Os 7 sinais de dependência emocional da mãe

Para identificar uma possível dependência emocional da mãe é preciso ficar atento aos sintomas mais comuns que essa condição costuma manifestar.

Os sinais nem sempre são tão evidentes e muitas vezes estão associados a outro conjunto de sintomas difíceis de serem percebidos de imediato pelo indivíduo, principalmente quando se habitua a reproduzi-los sem se dar conta.

Por isso, é comum que um olhar externo consiga identificar a dependência emocional da mãe primeiro. Mas uma dica importante para suspeitar desse diagnóstico por conta própria é verificar mais de um dos sintomas listados abaixo.

Confira:

Insegurança

É uma insegurança que impede o realizar de ações sem a supervisão/aprovação da mãe. O indivíduo se sente subordinado emocionalmente à figura materna e não consegue se desenvolver de forma independente.

Necessidade constante de receber atenção.

Pessoa com dependência emocional da mãe costuma necessitar de atenção constante, ser exageradamente dependente da figura materna.

Necessidade aprovação materna nos relacionamentos

Outra característica do perfil é a dificuldade de estabelecer vínculos com outras pessoas caso tema que terá dificuldades de aceitação por parte da mãe.

Baixa autoestima

Outra característica típica do perfil. A pessoa com esse quadro é muito fragilizada, gerando dificuldades para manter relações sólidas e autênticas.

Abstinência

Quando longe do ser amado, a pessoa com dependência emocional tende a apresentar sinais de abstinência como insatisfação constante, inquietação, ansiedade entre outros sintomas que cessam somente quando próximo da figura que dedica devoção.

Sentimento de “prisão”

A sensação de que está preso em uma relação que não consegue se libertar.

Repreender as próprias emoções

Devido ao medo de magoar ou perder o afeto da mãe, repreende as próprias emoções.

É possível superar a dependência emocional da mãe?

O quadro de dependência emocional se insere na categoria de transtornos emocionais. Os tratamentos mais indicados para lidar com essa qualidade de transtorno são a psicoterapia, constelação familiar e para os casos mais graves a hipnoterapia.

A psicoterapia é o tratamento clássico em que se estimula o paciente a dialogar para revelar seus traumas.

A Constelação Familiar é uma espécie de dramatização que pode ser feita em grupo (com o núcleo familiar envolvido) ou individualmente.

Visa recriar as dinâmicas do conjunto familiar para identificar os pontos de atritos que reverberam negativamente nas relações e influenciam no desenvolvimento de transtornos emocionais.

A hipnoterapia segue o mesmo princípio da psicoterapia, identificar no passado do paciente os eventos chaves que influenciaram na formação do transtorno que vive hoje.

No entanto, em vez de depender somente da abertura do paciente para falar sobre si, usa a hipnose como ferramenta terapêutica para acessar com mais facilidade o subconsciente do indivíduo e identificar os eventos traumáticos para ressignificá-los.

Entre em contato para mais detalhes sobre como esses tratamentos podem ajudar a superar a dependência emocional da mãe.

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