A pandemia do novo coronavírus despertou uma mudança de comportamento para que as pessoas tenham mais atenção à rotina de higienização. Sair utilizando máscaras de proteção, lavar as mãos repetidamente com água e sabão, passar álcool em gel e evitar tocar o rosto são apenas algumas das recomendações das autoridades de saúde do Brasil e do mundo.

Além disso, o período de isolamento tem sido propício para a organização excessiva em casa. Esse problema pode ser um dos fatores para os conflitos conjugais e familiares e prejudicar também a saúde mental de muitas pessoas, que já está abalada pelo distanciamento social e falta de uma rotina “normal”.

Mas e as pessoas que sofrem com TOC, o Transtorno Obsessivo Compulsivo? Estas, além de lidar com as consequências naturais do contágio da Convid-19 precisam estar atentas aos sinais do transtorno mental, para evitar que os sintomas se agravem durante esse período de tensão. Uma das compulsões e obsessões mais comuns e a que se deve ter mais atenção por causa do coronavírus é a por limpeza. Ela consiste em pensamentos e comportamentos repetitivos e em excesso de lavar as mãos e os lugares por onde passa.

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Dessa forma, se você já sofre com o Transtorno Obsessivo Compulsivo, é importante ter atenção aos sintomas apresentados durante a quarentena. Com que frequência você está tendo obsessão por contaminação e compulsões por limpeza? Até que ponto esses problemas estão dominando a sua vida e impedindo você de realizar atividades da rotina? Se esses fatores estiverem acontecendo com frequência, você deve procurar ajuda especializada e tentar seguir algumas dicas que vamos apresentar aqui.

1. Relação com alguém de confiança

Se você mora com outra pessoa, é essencial que ela saiba do seu transtorno e como pode ajudar você. Alguém de confiança, seja amigo íntimo, familiar ou parceiro, vai te ajudar a analisar as situações que são de risco ou não, e quando o TOC está controlando os seus pensamentos e comportamentos. A partir daí, ela vai acalmar você e te trazer “de volta à realidade”.

Mas, caso você more sozinho, não deixe que esse fator prejudique a sua vida. Entre sempre em contato, por videochamadas, com alguém em quem confia para conversar sobre o dia, a rotina e de que forma você está reagindo à quarentena ou como os sintomas têm se apresentado na sua vida. Nem sempre conseguimos controlar os pensamentos sozinhos e uma ajuda de fora pode ser sempre bem vinda. Deixe quem ama você te ajudar! Essa rede de apoio tem como objetivo fornecer para você um lugar seguro e confortável para compartilhar os próprios sentimentos e sentir-se melhor emocionalmente.

2. Histórias positivas

O seu consumo pelas notícias e informações em excesso pode acabar intensificando os sintomas do Transtorno Obsessivo Compulsivo. Por isso, é importante filtrar esse acesso, restringindo horários do dia para se informar e sempre por meios de comunicação com dados oficiais. Esse é um dos passos mais importantes para diminuir a ansiedade e tensão sentidas por todos os indivíduos – em especial aqueles que sofrem com transtornos como o TOC.

Outra dica é: busque histórias positivas sobre o coronavírus. Em muitos locais na Internet as pessoas estão reunindo histórias sobre recuperação e superação em meio à pandemia. Conhecer e compartilhar esse tipo de informação pode fazer muito bem para a sua saúde mental e para a dos seus amigos e familiares também. Por isso, sempre que ver alguém que se recuperou, leia mais sobre o assunto e deixe que a positividade faça parte do seu dia. Ela vai tirar o foco das histórias mais pesadas e dos pensamentos e comportamentos compulsivos e obsessivos.

3. Gratidão

Você sabia que a gratidão pode te ajudar a controlar os pensamentos do seu dia? Ela é uma atitude que pode trazer positividade para a sua vida e, assim, mudar o seu foco e concentração – principalmente se for praticada todos os dias. Assim, que tal começar a treinar agradecendo todos os dias por alguma situação boa que você vivenciou? Pode ser pelo fato de simplesmente estar com saúde e sem sofrer com a Covid-19.

Em momentos como esse é preciso manter uma rotina saudável para preencher o tempo em que as obsessões e compulsões podem tomar conta dos seus pensamentos. Espalhe positividade para si mesmo através de atos simples como agradecer e tente incluir essa e outras ações no seu dia-a-dia.

4. Compreensão consigo mesmo

É comum que, ao ceder às compulsões e obsessões, as pessoas que sofrem com o TOC sejam muito duras consigo mesmas. Porém, essa atitude pode intensificar os sintomas e agravar o transtorno. Por isso, uma dica é ser mais compreensivo consigo mesmo. Se é difícil, tente enxergar por fora da situação: se um amigo ou familiar sofresse com esse problema e cedesse aos pensamentos e comportamentos repetitivos, de que forma você ajudaria?

Alguns momentos serão mais difíceis do que outros, mas é preciso ter um olhar mais gentil para si mesmo e respeitar as próprias limitações de forma compreensiva. Com isso, você estará se ajudando e evoluindo através do autoconhecimento e da aceitação de que ninguém é perfeito e principalmente que todos estão sofrendo durante a pandemia, cada um de uma forma diferente.

5. Hipnoterapia

Nem sempre os compulsivos e obsessivos conseguem superar os sintomas trazidos pelo transtorno sozinhos e isso é completamente normal. E a Hipnoterapia pode ser um auxílio para enfrentar o problema. Com essa metodologia, você vai aprender técnicas de foco e concentração para não deixar que os pensamentos e comportamentos excessivos controlem a sua rotina.

Além disso, a Hipnoterapia vai te ajudar a adotar hábitos mais saudáveis com base em informações do seu subconsciente: tanto suas experiências do passado quanto a sua personalidade, entre outros fatores. Se você tem interesse em conhecer a metodologia, clique aqui para agendar a sua sessão e descobrir como a Hipnoterapia pode te ajudar a evitar que os sintomas do TOC se intensifiquem e como ter uma vida mais equilibrada e harmoniosa, não só em tempos de pandemia e quarentena, como após também. Afinal, quanto tudo isso passar, será importante reconfigurar a forma como nos comportamos. Lembrando que as nossas sessões estão acontecendo preferencialmente a distância a fim de evitar que o coronavírus se espalhe ainda mais pelo país e pelo mundo.